Na última segunda-feira, dia 5 de dezembro, comemoramos o Dia Internacional do Voluntário. A data, que foi criada em 1985 pela ONU, é muito importante para a SAS Brasil, afinal, tudo que fazemos é movido pela força de quem doa um pouco de si para que o outro tenha muito. Foi justamente por entender como esse dia é significativo para a startup social que a Comunica, como carinhosamente apelidamos a equipe que faz a comunicação da SAS Brasil, decidiu estender essa celebração até hoje, quando finalizamos uma semana dedicada aos queridos SASers (esse-á-é-sers).
No meio das produções diárias e, claro, dos jogos do Brasil na Copa do Mundo, me peguei refletindo sobre toda a minha trajetória na SAS Brasil. Já são mais de dois anos atuando na comunicação do Terceiro Setor e parece que finalmente o jardim que eu tenho cuidado diariamente, nos últimos anos, está florescendo. Tudo começou no auge da pandemia. Era setembro de 2020 quando entrei na instituição como estagiária de jornalismo e tinha uma missão: cuidar da comunicação interna.
E coloca missão nisso. Cuidar da relação de centenas de pessoas, espalhadas por todo o Brasil e até mesmo do mundo, com a SAS Brasil não é tarefa fácil. Os voluntários não apenas são um dos maiores públicos que cuidamos na Comunica, mas são também um grupo muito diverso. Eles podem ser profissionais da saúde, estudantes da área da saúde, assim como profissionais e estudantes das mais diversas áreas que não têm nada haver com a saúde.
Como se não bastasse essa diversidade, na SAS Brasil existe mais de uma forma de se voluntariar. Você pode embarcar no Projeto de Telessaúde, participar de uma das Expedições, atuar em um projeto específico ou até mesmo ser voluntário da Comunica. Cada uma dessas vertentes demanda uma forma singular de comunicar e tive que aprender isso ao longo do caminho. Apesar de todas essas diferenças, uma coisa une cada estilo e forma de comunicação. Quando se trata de voluntário, o cuidado e atenção tem que estar sempre presente.
É preciso ter cuidado para mostrar para o voluntário que ele é muito importante para a nossa missão e queremos ele atuando ali com a gente. O SASer é a força motriz, que no caso da SAS Brasil, nos ajuda a levar saúde e alegria para quem mais precisa. Se ele não souber disso, algo de errado está acontecendo. É por isso que a última semana foi dedicada a eles, não poderíamos fechar 2022 sem relembrar que tudo que a instituição conquistou até aqui tem a participação deles.
É aí que entra a atenção. Sem ela não refletimos sobre o que estamos comunicando, como e porque fazemos isso. Esses dois aspectos ganham vida na SAS Brasil quando vejo a trilha de comunicação que temos com os voluntários. São e-mails, landing pages, peças gráficas, guias, passaportes, credenciais, certificados, textos, vídeos, conteúdos e os mais diversos eventos construídos com um único objetivo: ser propulsor de uma ação transformadora.
Para um comunicador, especialmente para quem atua no Terceiro Setor, não há sensação melhor do que ver aquilo que você pensou, planejou e criou é capaz de mobilizar alguém a ser parte de um movimento de transformação. Comunicar no Terceiro Setor é ter o poder de usar palavras, fotografias e histórias para tornar nosso mundo mais colaborativo. E foi ao longo dessa jornada que percebi que enquanto eu trilhava esse caminho, a transformação não só acontecia na vida dos SASers, mas também acontecia dentro de mim.
Hoje, como jornalista da SAS Brasil, posso olhar para trás e ver como todas as sementes que a Ana Beatriz plantou como estagiária no jardim da comunicação interna floresceram e estão enchendo de cores a paisagem. No entanto, é necessário cultivá-las diariamente, afinal, eu juntamente com toda a equipe da SAS Brasil fizemos um lindo visual até aqui, mas sempre existe lugar para mais transformação.
Sobre a autora
Ana Beatriz Arruda é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais. Já atuou na Unidade de Comunicação do Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh e atualmente é Assistente de Comunicação na SAS Brasil. Tem experiência relevante em Planejamento Estratégico, Comunicação Interna, Comunicação Externa, Produção de Reportagem, Produção de Peças Gráficas e Editoração. Sua atuação tem foco no jornalismo aplicado à área de saúde desenvolvendo atividades voltadas para Comunicação Organizacional.