Entenda como usamos a telemedicina para lutar contra a covid-19

Em meio à epidemia do novo coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde autorizou, no fim de março, o uso da tecnologia de telemedicina para atendimento de pacientes durante o período de emergência. A portaria ministerial que autoriza a prática seguiu liberação, por parte do Conselho Federal de Medicina, da telemedicina no contato entre médico e paciente para conter o espalhamento da covid-19 no país. Um mês após o primeiro caso registrado, no dia 26 de março, havia quase 3 mil casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde.

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A telemedicina não é novidade no SAS Brasil. Nas nossas expedições de triagem e nas visitas que fazemos às cidades, usamos a tecnologia para reduzir a distância entre pacientes e médicos, que muitas vezes não podem se deslocar até os locais atendidos. Agimos principalmente em duas frentes, ambas com foco na oncologia. A primeira é a ginecologia: o Projeto Anariá faz colposcopias com o acompanhamento de ginecologistas à distância, em seu consultório em São Paulo. Na dermatologia, o À Flor da Pele realiza interconsultas remotas (quando há profissionais de saúde nas duas pontas), usando imagens de lesões em pacientes. Essas ações são parte do nosso esforço para combater, respectivamente, o câncer de colo de útero, 4ª doença que mais mata mulheres no Brasil, e o câncer de pele, que responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no país.

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Diante da situação emergencial e sem precedentes que estamos enfrentando, recebemos com muita satisfação a notícia sobre a autorização do uso da telemedicina. Nossa meta, com a sua ajuda, é realizar até 40 mil consultas remotas, online, para evitar que pessoas carentes se desloquem até hospitais ou postos de saúde, onde há alto risco de contágio pela covid-19. Com a nossa tecnologia, desenvolvida em prontuário próprio e seguindo protocolos de segurança de dados e de informação, nossos médicos e psicólogos podem agendar as consultas, manter contato com os pacientes e ainda gerar receitas e atestados, quando necessário.

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A portaria do Ministério da Saúde vai na mesma direção. Estipula que o objetivo da adoção da tecnologia é a redução da circulação de pessoas e a sua exposição ao vírus. O ministério autoriza, por meio da portaria, atendimentos pré-clínicos, suportes assistenciais, consultas, monitoramentos e diagnósticos, que podem ocorrer tanto na rede pública quanto na rede privada.

Se você conhece ou é líder ou embaixador de comunidade socialmente vulnerável ou projeto que atende pessoas que precisam de cuidados médicos mas não podem sair de casa, cadastre o projeto para que possamos viabilizar o atendimento remoto. O atendimento é completamente gratuito para pessoas carentes.

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