Entenda como funciona a nossa telemedicina

No fim de março de 2020, em meio à epidemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde autorizou o uso da telemedicina para atendimento de pacientes durante o período de emergência. A portaria ministerial que autoriza a prática seguiu liberação, por parte do Conselho Federal de Medicina, da telemedicina no contato entre médico e paciente para conter o espalhamento da covid-19 no país.

Antes disso, a telemedicina não era novidade no SAS Brasil. Nas nossas expedições de triagem e nas visitas que fazemos às cidades, já usávamos a tecnologia para reduzir a distância entre pacientes e médicos, que muitas vezes não podem se deslocar até os locais atendidos. Agimos principalmente em duas frentes, ambas com foco na oncologia.

A primeira delas é a ginecologia: o Projeto Anariá faz colposcopias com o acompanhamento de ginecologistas à distância. Na dermatologia, o À Flor da Pele realiza interconsultas remotas (com profissionais de saúde nas duas pontas), usando imagens das lesões. Essas ações são parte do nosso esforço para combater o câncer de colo de útero e o câncer de pele.

Recebemos com muita satisfação a notícia sobre a autorização do uso da telemedicina durante a pandemia e torcemos para que a medida seja ampliada para depois do período de crise sanitária. Com as nossas teleconsultas, evitamos que pessoas em situação de vulnerabilidade se desloquem até hospitais ou postos de saúde, onde há alto risco de contágio pela covid-19. Com a nossa tecnologia, desenvolvida em prontuário próprio e seguindo protocolos de segurança de dados e de informação, nossos médicos e psicólogos podem agendar as consultas, manter contato com os pacientes e ainda gerar receitas e atestados, quando necessário.

A portaria do Ministério da Saúde vai na mesma direção. Estipula que o objetivo da adoção da tecnologia é a redução da circulação de pessoas e a sua exposição ao vírus. O ministério autoriza, por meio da portaria, atendimentos pré-clínicos, suportes assistenciais, consultas, monitoramentos e diagnósticos, que podem ocorrer tanto na rede pública quanto na rede privada.

Se você conhece ou é líder ou embaixador de comunidade socialmente vulnerável ou projeto que atende pessoas que precisam de cuidados médicos mas não podem sair de casa, cadastre o projeto para que possamos viabilizar o atendimento remoto. O atendimento é completamente gratuito para pessoas carentes.

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