SAS Brasil no Fórum Econômico Mundial, em Davos

Cofundadoras da SAS Brasil em Davos, Suíça

Adriana Mallet e Sabine Zink, co-fundadoras da startup social SAS Brasil e do Grupo SAS, são as únicas mulheres a representar o país como exemplo de inovação de impacto em saúde na 54ª edição do Fórum Econômico Mundial, de 14 a 19/1/24, na Suíça.

Duas mulheres admiráveis, premiadas e inovadoras, co-fundadoras da startup social SAS Brasil, organização sem fins lucrativos que atua desde 2013 levando atendimento gratuito para regiões sem acesso à saúde especializada no país, representarão o Brasil na 54ª edição do Fórum Econômico Mundial (WEF), que acontece em Davos, na Suíça, entre os dias 14 e 19 de janeiro. O evento reúne líderes globais para discutir as questões mais urgentes enfrentadas em todo o mundo.

Sabine Zink, CEO da SAS Brasil, vai palestrar no painel: “The Impact Opportunity of Artificial Intelligence” (A oportunidade de impacto através da Inteligência Artificial), na sessão de 17/1, no Hotel Ameron. Ela integra a comitiva internacional de Empreendedores Sociais, promovida pela Fundação Schwab. O convite vem na esteira da conquista do Prêmio Empreendedor Social do Ano, em 2021, com o projeto de telessaúde da SAS Brasil que, durante a pandemia, ofereceu atendimentos em 35 especialidades de saúde para mais de 80 mil pessoas, em mais de 300 cidades de 24 estados e do DF.

Como levar telessaúde de forma eficiente e resolutiva para regiões remotas? Como inovações na saúde digital podem alavancar o acesso? Como a prática da SAS Brasil pode servir de exemplo para soluções em maior escala junto ao SUS? Como ir além da teleconsulta e trazer mais resolubilidade para a saúde digital (com exames como o teleultrassom e a telecolposcopia)? Como garantir impacto e não apenas o assistencialismo nas ações? Como engajar a comunidade das cidades beneficiadas? Como garantir que as ações sejam integradas ao Sistema Único de Saúde? Como potencializar a redução das emissões de gases do efeito estufa pela telessaúde e transformá-la em créditos de carbono? Essas são algumas das perguntas que foram respondidas ao longo de dez anos de atuação da SAS Brasil e que agora passa a ser um exemplo de inovação para todo o mundo e especialmente para países que enfrentam as mesmas dificuldades de acesso.

“Nossa segunda participação no WEF representa a consolidação do nosso modelo de atuação e das inovações que estamos construindo para garantir o acesso à saúde especializada. Eventos como esse reforçam a importância da inovação social e de organizações de impacto na construção de políticas públicas e validam as soluções que criamos para transformar a realidade da falta de acesso à saúde no nosso país”, ressalta Sabine ao relembrar que no país, segundo dados da Demografia Médica do Brasil, 86% dos médicos especialistas atuam em 6% das cidades.

“Ao longo da última década, amadurecemos uma organização capaz de criar modelos e soluções inovadoras para transformar a realidade de mais de 65 milhões de pessoas que vivem em regiões onde o acesso a médicos especialistas é um desafio”, destaca Adriana.

Cada vez mais alinhadas à estratégia nacional de economia de impacto (Enimpacto), pauta das principais discussões da comitiva governamental brasileira em Davos, a SAS Brasil tem criado soluções para aproximar especialistas de todo o país a pacientes que vivem em regiões carentes de saúde especializada no Brasil.